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    Presidenciáveis lamentam morte da Rainha Elizabeth II

    A rainha da Inglaterra faleceu nesta quinta-feira (8) aos 96 anos, e os candidatos à Presidência foram às redes se manifestar

    Marcello Sapioda CNN

    Os candidatos à Presidência da República foram às redes sociais, nesta quinta-feira (8), para lamentar a morte da Rainha Elizabeth II, que faleceu aos 96 anos. Ela estava no Castelo de Balmoral, acompanhada do filho mais velho e herdeiro do trono, Charles; os príncipes Andrew, Edward e William também estão no local.

    Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recordou um encontro com a monarca britânica em um encontro do G-20, em 2009.

    “Rainha Elizabeth II testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos. Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas. Em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006. Gravo na memória nosso encontro na reunião do G-20 em Londres, em 2009. Minhas condolências à família e a todos que admiravam a Rainha Elizabeth II no Reino Unido e ao redor do mundo”, disse.

    Jair Bolsonaro (PL) declarou luto oficial de três dias em todo o país, conforme consta no Diário Oficial da União nesta quinta-feira. Pouco tempo depois, foi ao Twitter e classificou Elizabeth II como uma mulher “extraordinária e singular”, além de falar que ela “foi uma rainha para todos nós”.

    “Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor. Com tais palavras, Rainha Elizabeth II mostra por que não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós. É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos. Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico”, disse.

    Ciro Gomes (PDT) disse que “se abrem as portas da história” para Elizabeth II e que ela foi um símbolo de “devotamento à causa de uma nação”.

    “Com a morte da Rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz”, relatou em sua conta no Twitter.

    Simone Tebet (MDB) descreveu a rainha como “exemplo de liderança feminina” e disse que ela, durante o reinado, serviu como “ponto de equilíbrio”.

    “A rainha Elizabeth II é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido. Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado. Sua vida, seus atos, sua trajetória servem. como modelo num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso país. Em suas próprias palavras: “Foram as mulheres que inspiraram gentileza e cuidado no duro progresso da humanidade.” Descanse em paz”, disse.

    Felipe D’Avila (Novo), em seu discurso, falou da rainha como “adorada por seu povo”, além de criticar o Supremo Tribunal Federal que, na visão dele, “poderiam aprender com ela a arte da discrição”.

    “Quando me perguntam quem é a figura da atualidade que mais gostaria de conhecer, eu sempre respondia ‘a rainha Elizabeth II’. Primeiro, minha admiração pelo seu senso de dever público. Foi a monarca mais longeva do Reino Unido e teve o prazer de comandar governos liderados por Winston Churchill, Margaret Thatcher e Tony Blair. Mas também teve de aguentar calada os desastrosos governos de David Cameron, responsável pelo Brexit, e de Boris Johnson, que deve lhe ter causado profundo desgosto por ter difamado o cargo de PM com seu comportamento vulgar e descuidado tanto nos modos como nas suas políticas. Os ministros do STF poderiam aprender com ela a arte da discrição e a saudável distância dos holofotes. Além do gosto pela política, teria grande prazer em compartilhar com ela duas paixões que tínhamos em comum: os cavalos e os cachorros. Não será fácil substituir uma rainha adorada por seu povo, admirada por estadistas do mundo e querida por todos que a consideravam um símbolo de alguém que sempre soube personificar os valores e tradições do seu país e a defesa implacável da coroa, da democracia e da civilidade. Com a sua morte, encerra-se um capítulo na história do Reino Unido e se esvai o último sopro de dignidade e de civilidade que ainda restava na política”, disse em uma série de postagens,

    Soraya Thronicke (União Brasil) falou que a rainha foi uma mulher “à frente do seu tempo” e uma “real defensora da família, do Estado e de seu povo”.

    “Coragem e determinação. O mundo perde uma grande mulher, que soube conduzir com equilíbrio e bom senso as decisões da realeza britânica, respeitando os valores humanos e institucionais. Elizabeth II foi uma mulher à frente do seu tempo – real defensora da família, do Estado e de seu povo. “Enfrente ou em frente”, seu maior ensinamento. O Brasil precisa mirar no exemplo dos ingleses que valorizaram a figura feminina da Rainha Elizabeth II, respeitando também a força das nossas mulheres e garantindo a elas cada vez mais protagonismo.”, disse.

    Sofia Manzano (PCB) disse também nas suas redes que não iria comentar a morte de Elizabeth II, mas atacou sistema monárquico e afirmou que “os sistemas dominantes devem desaparecer”

    “Não vou comentar a morte da rainha Elizabeth II porque estou empenhada na solidariedade ao Galo de Luta que está, neste momento, enfrentando um julgamento que demonstra a seletividade da justiça na criminalização daqueles que lutam. Os ícones da classe dominante devem desaparecer”, disse.

    Vera Lúcia (PSTU) também criticou o sistema de monarquia e os colocou como “responsáveis por  genocídios, massacres e pilhagens de muitos povos em todo mundo”.

    “Morreu a rainha de uma monarquia capitalista responsável por genocídios, massacres e pilhagens de muitos povos em todo mundo. Que sua morte dê força para que os povos e os trabalhadores acabem com a monarquia, o imperialismo e esta exploração e opressão capitalista!”.

    Padre Kelmon (PTB), Eymael (DC), e Leo Péricles (UP) ainda não se manifestaram.

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