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    Preparando candidatura, Pazuello participa de lançamento de vacina nacional

    Seis moradores de Brasília já foram vacinados com o imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz; cerimônia ocorreu no Ministério da Saúde

    Julliana Lopesda CNN , Em Brasília

    Articulando uma pré-candidatura ao Congresso Nacional pelo Rio de Janeiro, o general Eduardo Pazuello foi um dos políticos que participaram do evento de lançamento da primeira vacina contra Covid-19 100% nacional. Pazuello foi ministro da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021. Quando o Brasil ainda negociava a compra do imunizante, em dezembro de 2020, o general questionou por que havia tanta angústia da população pela vacina.

    Também estiveram no evento os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, João Roma, da Cidadania, e Marcelo Queiroga, da Saúde, que vacinou um grupo de seis moradores de Brasília com as primeiras doses das vacinas nacionais.

    No espaço improvisado, debaixo de uma tenda, autoridades e servidores acompanharam a solenidade. O chefe da casa civil, Ciro Nogueira, foi o único representante do Palácio do Planalto a marcar presença. Roma e Pazuello acompanharam o evento ao lado de Queiroga, entre parlamentares e servidores públicos.

    A produção nacional do imunizante contra a Covid-19 é resultado de um acordo para transferência tecnológica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. O investimento brasileiro é de mais de R$ 1,9 bilhão.

    Segundo o ministro Marcelo Queiroga, pouco mais de 500 mil doses do imunizante produzido no Brasil devem ser entregues pela Fiocruz ao Ministério da Saúde nos próximos dias. O contrato com a fundação prevê a entrega de 105 milhões de doses –sendo 45 milhões da vacina brasileira. Queiroga afirmou que a vacina nacional pode tornar o Brasil autossuficiente em produção de imunizantes contra a Covid.

    O passo inicial para a independência foi a produção em território brasileiro do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). No passado, o IFA era importado e, no Brasil, as vacinas eram finalizadas e preparadas para distribuição. A dependência da importação do insumo chegou a provocar atrasos na entrega de imunizantes no ano passado.

    No início de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu o aval para o uso do IFA nacional na produção de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Fiocruz.

    A fundação aguarda resultados de experimentos científicos feitos no Reino Unido para saber se conseguirá usar a fórmula para vacinar crianças e adolescentes.

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