Prazo para saída de militares da Amazônia está mantido, diz Mourão
Questionado se o chefe do Executivo havia sinalizado mudanças, Mourão negou
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o prazo para a saída dos militares da fiscalização da Amazônia “por enquanto” está mantido.
O general disse, no entanto, que caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mude a linha da operação, a equipe poderá ser mantida.
Questionado se o chefe do Executivo havia sinalizado mudanças, Mourão negou. “[Bolsonaro] concorda com que nós estamos fazendo”, disse.
Segundo o colunista da CNN Caio Junqueira, um dia após a reunião ministerial conduzida pelo presidente Jair Bolsonaro sem que Hamilton Mourão sequer fosse convidado, o general se reuniu com 15 ministros de estados em uma reunião do Conselho da Amazônia.
No último dia 10, o vice-presidente anunciou o novo Plano Amazônia 21/22, que vai substituir a ação militar na Amazônia, a chamada Operação Verde Brasil 2, que acaba no dia 30 de abril. Ela teve início no dia 11 de maio de 2020.
Com o fim da operação, na prática, a fiscalização da Amazônia voltará a ter comando prioritário pelos órgãos ambientais como Ibama e ICMBio, ambos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente.