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    Eleições 2022

    PP diverge sobre financiamento de campanha e suspende reunião

    Dirigentes da sigla se reuniram nesta terça (7) para debater os critérios de distribuição de R$ 338 milhões do fundo eleitoral

    Caio Junqueira

    Os critérios de distribuição dos recursos financeiros para financiar campanhas eleitorais motivaram uma divergência dentro de um dos principais partidos da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL), o PP, do ministro Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    A Executiva da legenda se reuniu na tarde desta terça-feira (7) para debater os critérios de distribuição de R$ 338 milhões do fundo eleitoral. A ideia da cúpula era aplicar um novo critério: o financiamento de vagas futuras. Ou seja, destinar recursos para as candidaturas mais competitivas nos estados. Nas últimas eleições, a preferência foi por financiar candidatos que estavam já com mandato. A divergência central se deu aí, o que levou o partido a suspender a reunião e adiar a decisão.

    “O critério é a vaga a ser conquistada. Queremos conquistar o maior número de vagas e para isso é preciso financiar as candidaturas com mais chance de vitória”, disse à CNN o presidente do PP, deputado Claudio Cajado (BA).

    O problema é que há uma avaliação política sobre as chances de cada candidatura a serem feitas de modo que cada estado faz uma projeção, que deve ser referendada pela cúpula da legenda. Isso levantou divergências lideradas pelo deputado federal Marcelo Aro (PP-MG). “Minas Gerais achou que ficaria prejudicado. E eu preferi suspender a sessão para que os critérios ficassem mais claros”, disse Cajado.

    Procurado, Marcelo Aro não se manifestou.

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