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    Posse de Lula: PF admite que planejamento operacional pode ser revisto

    Mais de 1.000 agentes participarão da operação de segurança no próximo domingo (1°)

    Rayssa Motta, do Estadão Conteúdo

    A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira (28) que designou mais de 1.000 agentes para a operação de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A corporação divulgou um comunicado em que afirma que o grau de proteção e o aparato de segurança colocados à disposição de cada autoridade confirmada na solenidade obedecerão a esquemas traçados a partir de análises de risco.

    “Novos fatos sempre são levados em consideração e, se necessário, podem levar a eventual majoração da proteção e a readequações no planejamento operacional, o qual é dinâmico”, diz a nota.

    A PF também informou que acompanha as manifestações em curso desde o segundo turno das eleições e que vem atuando de “forma preventiva e repressiva”.

    Manifestantes inconformados com a vitória de Lula fecharam rodovias, organizaram acampamentos próximo a instalações das Forças Armadas, vandalizaram carros e ônibus no Distrito Federal e chegaram a colocar uma bomba próximo a um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília.

    “Diversos relatórios estão sendo produzidos, servindo de assessoramento aos dirigentes, a fim de proporcionar a tomada de decisões para a manutenção da ordem pública”, afirma a corporação.

    A Polícia Federal faz parte do Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que coordena o trabalho das forças de segurança para a posse de Lula.

    A equipe de transição pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a proibição do porte de armas no Distrito Federal no período da posse, o que foi aceito pelo ministro Alexandre de Moraes. A restrição vale a partir das 18h desta quarta-feira (28) até 2 de janeiro.

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