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    Porta-voz da Rede diz que federação com PSOL permitirá discordância sobre apoios

    Heloísa Helena deverá sair candidata à Câmara pelo Rio de Janeiro numa composição com a ex-senadora Marina Silva, que sairá por São Paulo

    Tainá Falcãoda CNN , Em São Paulo

    A ex-senadora Heloísa Helena, porta-voz da Rede Sustentabilidade e possível candidata do partido à Câmara, foi recebida sob aplausos no auditório lotado de militantes do PDT, em São Paulo. Uma das vozes dissonantes na futura federação com PSOL, que deverá apoiar o ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, Heloísa afirmou a jornalistas que os dois partidos concordaram sobre permitir divergência no apoio a candidatos sem risco de punição. A regra, segundo a ex-senadora, não é um “liberou geral”, mas vale para candidatura à Presidência da República e outros quatro estados onde não há consenso.

    Heloísa deverá sair candidata à Câmara pelo Rio de Janeiro numa composição com a ex-senadora Marina Silva, que sairá por São Paulo. Marina chegou a ser cotada para vice de Ciro num acordo que não evoluiu por causa de João Santana, marqueteiro do PDT. Do outro lado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) desistiu da candidatura ao governo do estado para ser um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Lula.

    “Com base na autonomia, colocamos no estatuto que caberá aos partidos por meio de decisão da instância nacional votar a divergência pública da orientação da federação sem constituir infidelidade ou seja: sem sanções”, disse a ex-senadora.

    O pré-candidato pelo PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, teceu elogios a Heloísa Helena, mas desconversou sobre o papel que ela teria na campanha dele à Presidência. Ciro dirigiu críticas à postura de quadros do PSOL, como o líder do Movimento Sem Teto, Guilherme Boulos, que estaria se antecipando ao falar do apoio da federação ao ex-presidente Lula.

    Ciro também não confirmou se o partido terá candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, onde o cenário está embolado na direita e na esquerda. Internamente, o partido avalia que a sigla precisa de um nome e considera três deles: Suely Vilela, ex-reitora da USP, Mario Filho, ex-comandante da Rota, que também é sacerdote de umbanda e Elvis César, ex-prefeito de Santana do Parnaíba.

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