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    Policial alvo de operação da PF vinha sendo monitorado desde 8 de janeiro

    Segundo relatos feitos à CNN, durante a invasão do Senado Federal, o agente policial bateu boca com colegas e fez gestos de comemoração pelo ocorrido

    Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.
    Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Thayana AraújoGustavo Uribeda CNN em Brasília

    O policial legislativo, que foi alvo de operação de busca e apreensão nesta sexta-feira (3), vinha sendo monitorado pela corporação policial desde os atos criminosos em Brasília no dia 8 de janeiro.

    Segundo relatos feitos à CNN, foi a Polícia Legislativa do Senado Federal quem acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigá-lo, com base em imagens da segurança e depoimentos de colegas.

    A desconfiança é de que o agente policial, que tem mais de 20 anos de atuação da Polícia Legislativa, teria cometido crime funcional e colocado em risco a segurança de outros policiais.

    De acordo com relatos obtidos pela CNN, o policial legislativo teria batido boca com colegas, durante a invasão ao Senado Federal, e até mesmo feito gestos de comemoração durante o episódio criminoso.

    O agente policial era responsável por administrar o material utilizado em combate, como acesso a bombas de gás. Até esta sexta-feira (3), a estratégia da corporação policial foi não alertar o profissional, para que ele não apagasse provas, por exemplo, de seu aparelho celular.

    A operação da Polícia Federal também teve como alvos um empresário e uma advogada. Segundo apurou a CNN, o empresário Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão, foi um dos detidos.

    Ele gravou vídeo, enrolado em uma bandeira nacional, no interior do Palácio do Planalto no dia 08 de janeiro. Ele já foi presidente de uma entidade de logistas em Rio Verde, em Goiás, e participava de protestos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.