Policiais federais procuram armas em vistoria na casa de Roberto Jefferson
Após resistir à prisão com tiros de fuzil, ex-deputado se entregou à PF, que desde o início da tarde tentava cumprir uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes
Policiais federais iniciaram uma vistoria na casa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) em Levy Gasparian, no sul do Estado do Rio de Janeiro, por volta das 19h30 deste domingo (23).
Jefferson se entregou por volta de 19h à Polícia Federal (PF), que desde o início da tarde tentava cumprir uma ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Os agentes procuram armas e outros objetos passíveis de serem apreendidos.
Mais cedo, Jefferson resistiu à prisão com tiros de fuzil e uma granada, jogada contra agentes da PF, ferindo dois deles. Os agentes Karina Miranda e Marcelo Vilela, feridos na operação, estão fora de perigo.
Os policiais federais se deslocaram até o município da Costa Verde fluminense ainda no sábado (22) para cumprir um mandado de prisão expedido por Moraes por “notórios e públicos” descumprimentos de medidas cautelares impostas a Jefferson.
Em sua decisão, o ministro cita as “ofensas e agressões abjetas” feitas à ministra Cármen Lúcia na sexta-feira (21), quando o ex-parlamentar a chamou “prostituta”.
Pouco depois da prisão de Jefferson, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nas redes sociais sobre a prisão do ex-deputado. Na gravação, de 17 segundos, Bolsonaro afirma que “o tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido”.
“Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio”, diz Bolsonaro.
(*Publicado por Fábio Munhoz. Com informações do Estadão Conteúdo)
