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    Polícia do Paraná conclui inquérito sobre homicídio de militante petista em Foz

    A tendência é de que o assassino, José da Rocha Guaranho, seja indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por perigo comum

    Caio Junqueira

    A Polícia Civil do Paraná concluiu nesta quinta-feira (14) o inquérito que investiga o assassinato de um dirigente petista por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Foz do Iguaçu (PR).

    A tendência é de que o assassino, José da Rocha Guaranho, seja indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por perigo comum.

    A leitura dos investigadores é de que a discussão inicial dele com Marcelo Arruda teve cunho político, mas a motivação para o homicídio foi o desentendimento que os dois acabaram tendo na sequência.

    Criminalistas com quem a CNN conversou avaliaram que o ideal seria que a qualificação do homicídio fosse por motivo torpe, e não fútil.

    “Fútil é o motivo desproporcional, em que a vítima participa de alguma forma com uma ação normal na vida social. Torpe é o motivo que, não importa a participação da vítima, é repugnante porque demonstra a mentalidade perversa, torta, inadequada do agressor”, disse à CNN o advogado Thiago Anastacio.

    Para o advogado Bruno Salles, “estrategicamente, para a defesa, seria melhor ele ser acusado por motivo fútil, porque um advogado razoável teria bons argumentos para derrubar essa qualificadora.

    No início da noite desta quinta-feira, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, atendeu ao pedido da defesa de Arruda e rejeitou o pedido de habilitação do processo que foi feito pelo Sindicato de Agentes Penitenciários Federais de Catanduvas.

    “Entendemos que o sindicato não tem legitimidade para representação criminal de um indivíduo”, disse à CNN Ian Vargas, advogado da vítima.

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