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    Eleições 2022

    Polícia do MT conclui inquérito e indicia bolsonarista por homicídio qualificado

    Crime ocorreu em Confresa (MT), em 7 de Setembro, após discussão política entre apoiador do ex-presidente Lula e de eleitor do presidente Jair Bolsonaro

    Homem bolsonarista é preso após assassinar colega de trabalho petista em Mato Grosso, segundo a Polícia Civil
    Homem bolsonarista é preso após assassinar colega de trabalho petista em Mato Grosso, segundo a Polícia Civil Polícia Civil

    Victor Cabralda CNN

    O inquérito policial sobre o assassinato de Benedito Cardoso Santos, 42 anos, foi concluído, no fim da tarde desta sexta-feira (16), pelo delegado do caso, Victor Donizete de Oliveira Pereira. O acusado, Rafael Silva de Oliveira, 24 anos, foi indiciado por homicídio qualificado.

    O crime ocorreu na madrugada de 8 de setembro, em Confresa (MT). A vítima era um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi morta por Rafael, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O assassinato aconteceu após os dois, que eram colegas de trabalho, terem discutido sobre política. Rafael foi preso em flagrante e confessou ter matado Benedito com 15 golpes de faca e, por fim, deu um golpe de machado no pescoço da vítima.

    O inquérito policial, com os laudos periciais, conta com 197 páginas, e foi encaminhado para a 4ª Vara Criminal de Porto Alegre do Norte (MT).

    À época, o Judiciário converteu a prisão em flagrante para preventiva. Na decisão, a Justiça considerou o “crime de natureza gravíssima” e concluiu que “o delito teria ocorrido por razões de divergências político-partidárias”.

    O processo que envolve a morte do eleitor do ex-presidente Lula segue em segredo de Justiça, na comarca de Porto Alegre do Norte (MT). O advogado do acusado, Mateus Roos, havia manifestado em entrevista à CNN que pretendia comprovar insanidade mental do cliente.

    Após pedido apresentado pelo Ministério Público, à Justiça determinou que Rafael passe por avaliação médica especializada. A defesa e acusação têm o prazo de cinco dias para apresentarem perguntas (quesitos) aos peritos relacionadas a capacidade mental de Rafael .

    Depois que a perícia for marcada há um prazo de 45 dias, podendo ser prorrogado, para que os peritos apresentem as respostas. Elas devem ser objetivas para concluir se o acusado de matar Benedito tem ou não ausência total ou da capacidade de entendimento. Isso a partir de doenças ou transtornos mentais ou de desenvolvimento mental incompleto.

    Crime

    O crime ocorreu na noite de 7 de setembro, na área rural de Confresa (MT). A vítima era apoiadora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi morta por Rafael, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O assassinato aconteceu após os dois, que eram colegas de trabalho, terem discutido sobre política. Após a briga, o agressor buscou atendimento médico. No hospital ele foi preso em flagrante e confessou ter matado Benedito.

    À época, o Judiciário converteu a prisão em flagrante para preventiva. Na decisão, a Justiça considerou o “crime de natureza gravíssima” e concluiu que “o delito teria ocorrido por razões de divergências político-partidárias”.