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    Polícia Civil de SP pedirá íntegra de vídeos da Jovem Pan que equipe de Tarcísio mandou apagar

    Em nota, a polícia afirma que investiga as circunstâncias da morte de Felipe da Silva Lima e da tentativa de homicídio contra policiais militares nas proximidades de um Polo Universitário da Comunidade de Paraisópolis

    Da CNN , em São Paulo

    A Polícia Civil de São Paulo vai requerer à Jovem Pan a íntegra de um vídeo que um integrante da equipe do candidato a governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu para apagar. O material foi gravado no dia 17 de outubro e registrou troca de tiros entre a Polícia Militar e a segurança do candidato com indivíduos armados em motos em Paraisópolis, na capital paulista.

    Em nota, a polícia afirma que o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga as circunstâncias da morte de Felipe da Silva Lima e da tentativa de homicídio contra policiais militares nas proximidades de um Polo Universitário da Comunidade de Paraisópolis.

    “Como deve ocorrer nas apurações policiais em que há morte decorrente de oposição à intervenção policial, e por ser importante meio de prova, foram requisitadas as imagens das câmeras corporais de policiais militares que estavam na ocorrência, dos comércios da região e, também as imagens de profissionais de órgãos de imprensa que estavam cobrindo o evento”, diz trecho da nota da polícia.

    Segundo a polícia, foram ouvidas diversas pessoas envolvidas direta ou indiretamente com os fatos e foram solicitados exames periciais para o local, veículo e armas de fogo.

    O que dizem a Jovem Pan e a campanha de Tarcísio de Freitas

    Em nota, a Jovem Pan afirma que exibiu todas as imagens feitas durante o tiroteio. “O trabalho do cinegrafista permitiu que a emissora fosse a primeira a noticiar o ocorrido no local. Não houve contato da campanha do candidato Tarcísio com a direção da emissora com o intuito de restringir a exibição das imagens e, por consequência, o trabalho jornalístico”, diz a emissora.

    A campanha do candidato Tarcísio de Freitas afirmou que “há uma grave tentativa de descontextualização do episódio em Paraisópolis e de interpretação equivocada do áudio divulgado (leia a íntegra abaixo).

    Segundo a campanha, o cinegrafista da Jovem Pan e outros jornalistas que estavam no local foram colocados na van da equipe de Tarcísio para garantir a sua segurança na saída do local. “Nesse momento, foi pedido que não fossem feitas imagens internas do carro e nem na chegada da base de trabalho da equipe para que ninguém fosse exposto dada a gravidade do ocorrido”.

    “Ao chegar na base, um integrante da equipe perguntou ao cinegrafista da Jovem Pan se ele havia filmado aqueles que estavam no local e se seria possível não enviar essa parte do vídeo para não expor as pessoas que estavam lá. O questionamento foi feito na chegada da base, após o tiroteio, em frente a todos que lá estavam, incluindo jornalistas de outras emissoras”, completa a nota.

    NOTA À IMPRENSA

    Sobre a matéria publicada na Folha de São Paulo a respeito do áudio entre um integrante da equipe e o cinegrafista da Jovem Pan, é importante esclarecer que há uma grave tentativa de descontextualização do episódio em Paraisópolis e de interpretação equivocada do áudio divulgado. Em primeiro lugar, o cinegrafista, bem como outros jornalistas que estavam em situação de risco, foram colocados na van da equipe de Tarcísio para garantir a sua segurança na saída do local. Nesse momento, foi pedido que não fossem feitas imagens internas do carro e nem na chegada da base de trabalho da equipe para que ninguém fosse exposto dada a gravidade do ocorrido.

    Ao chegar na base, um integrante da equipe perguntou ao cinegrafista da Jovem Pan se ele havia filmado aqueles que estavam no local e se seria possível não enviar essa parte do vídeo para não expor as pessoas que estavam lá. O questionamento foi feito na chegada da base, após o tiroteio, em frente a todos que lá estavam, incluindo jornalistas de outras emissoras.

    Durante a agenda, diversos representantes da imprensa que estavam presentes fizeram imagens da situação ocorrida e colocaram no ar. Nunca houve nenhum impedimento por parte da campanha em relação a isso. Qualquer afirmação que questione isso é uma mentira.

    Em nome da campanha de Tarcísio, destacamos que toda a equipe da campanha e do instituto passaram por um episódio traumático, no qual tiveram as suas vidas em risco. O uso desrespeitoso de parte da imprensa e da campanha de Fernando Haddad sobre esse episódio é algo que extrapola qualquer limite referente a posicionamentos políticos e à própria disputa eleitoral.

    Assessoria de Imprensa | Tarcísio de Freitas

    (Publicado por Lucas Rocha, com informações de Giulia Alecrim e Evelyne Lorenzetti)

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