Podem me investigar à vontade, não fiz nada a ninguém, diz a deputada Alê Silva
Parlamentar teve sigilo bancário quebrado por determinação do Supremo em investigação sobre organização e financiamento de atos antidemocráticos
Em entrevista à CNN nesta terça-feira (16), a deputada Alê Silva (PSL-MG), que faz parte da lista dos dez deputados e um senador que tiveram o sigilo bancário quebrado por conta do inquérito que apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, disse que “podem investigar à vontade”, porque ela “não fez nada para ninguém”.
“Com tanto político corrupto nesse país, desviando dinheiro dos cofres públicos e a olho nu, eu não sei o porquê de o STF resolver perder o seu tempo conosco”, afirmou.
Segundo a parlamentar, a investigação “é uma grande perda de tempo”, ainda mais com relação a ela, que diz ser uma pessoa “simples e que vive exclusivamente do seu salário como deputada”.
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“Eu não estou muito preocupada porque eu não devo nada a ninguém, não participei de nada, muito menos financeiramente. Eu estive presente em apenas um manifesto na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Palácio do Planalto. Nesse dia, inclusive, nós aconselhamos aos manifestantes a não usarem nenhum tipo de faixa com teor ofensivo ao STF ou ao Congresso Nacional porque senão nós da base governista não iríamos comparecer naquele manifesto”, falou.
O pedido de quebra de sigilo foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
(Edição: André Rigue)