Plenário do TSE mantém remoção de trechos de super live de Lula com artistas
Os artistas se apresentaram nos comícios do candidato para tocar jingles da campanha
![Lula e Geraldo Alckmin, da Coligação Brasil da Esperança, se reunem com artistas, intelectuais, representantes dos partidos políticos e movimentos sociais e integrantes de organizações da sociedade civil, no auditório Celso Furtado, no Anhembi, em São Paulo. Lula e Geraldo Alckmin, da Coligação Brasil da Esperança, se reunem com artistas, intelectuais, representantes dos partidos políticos e movimentos sociais e integrantes de organizações da sociedade civil, no auditório Celso Furtado, no Anhembi, em São Paulo.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/09/52386593132_c44da58398_k.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
Por unanimidade, plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve nesta quinta-feira (29) decisão do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, que determinou a remoção nas redes sociais de trechos da chamada “super live” do candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Na visão do ministro do TSE, houve a apresentação de artistas, nos comícios, para executar, ao vivo, jingles da campanha, o que é proibido pela lei eleitoral.
Benedito também pontuou que é válido que os artistas emprestem suas imagens para endossar uma candidatura ou bandeira. No entanto, para o ministro, “um show não pode ser usado para incentivar a conquistar votos (showmício), mas pode ser usado para incentivar doações [evento de arrecadação]”.
A campanha de Lula também não poderá usar estes trechos da super live na propaganda eleitoral gratuita. O descumprimento de qualquer uma destas determinações implica em multa de R$ 10 mil por peça publicada.
Procurada, a defesa da campanha de Lula não se manifestou.