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    Planalto vai aumentar pressão por resultados sobre Mandetta

    Estratégia é criar as condições para que sua saída do cargo tenha motivações muito mais técnicas do que políticas

    Caio Junqueirada CNN

    O Palácio do Planalto vai aumentar a pressão por resultados sobre o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A estratégia é criar as condições para que sua saída do cargo tenha motivações muito mais técnicas do que políticas.

    A avaliação no entorno do presidente Jair Bolsonaro é que de fato Mandetta não está fazendo esforço para continuar no cargo, mas que também há uma desconexão entre seu discurso “rebuscado”, segundo uma fonte do governo, e a prática. A ideia do governo é ressaltar isso e cobrar mais resultados dele antes de qualquer decisão sobre sua demissão.

    No Palácio do Planalto, o discurso é o de que todo o governo está à disposição do ministro, e recursos não lhe têm faltado. É mencionado, por exemplo, a disposição praticamente em tempo integral de aviões da Força Aérea Brasileira para operações de logística e socorro a estados críticos. Também há reclamações quanto à distribuição de máscaras, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e até de leitos de UTI pelo país.

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    Com essa estratégia, o governo pretende primeiro desidratar politicamente o ministro e evitar que ele deixe o posto como vítima. E tentar construir a narrativa de que sua saída não será pelas divergências públicas com o presidente Jair Bolsonaro quanto ao isolamento social, mas sobre seu desempenho técnico.

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