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    Planalto avalia que inquérito sobre interferência na PF não avançará

    Igor Gadelhada CNN

    Auxiliares jurídicos e políticos de Jair Bolsonaro avaliam que o inquérito da Polícia Federal que apura suposta interferência do presidente na entidade não avançará. 

    A tese de auxiliares presidenciais no Palácio do Planalto é de que não há elementos que provem a intenção do chefe do Executivo federal em interferir na corporação.

    “Para se provar a interferência, tem que se provar a intenção, o dolo. E não há nada que indique isso. Há apenas frases”, sustentou à CNN um assessor palaciano. 

    Na avaliação do governo, nem mesmo a tentativa de nomeação de Alexandre Ramagem para chefia da PF, apontada como um indicativo da interferência, pode ser considerado um ato concreto.

    “A nomeação de alguém não indica a intenção de interferência”, argumenta um auxiliar de Bolsonaro, que deverá depor nos próximos dias à PF no âmbito do inquérito.

    Como Caio Junqueira e Thais Arbex informaram nesta quarta-feira (24), o governo emitiu sinais ao Supremo Tribunal Federal de que o presidente quer prestar depoimento por escrito e não presencial.

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