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    PL vive disputa interna entre líder evangélico e ex-tucano por vice da Câmara

    Os dois mais cotados são Sóstenes Cavalcante (RJ) e Domingos Sávio (MG), ambos recém-filiados à legenda

    Luciana AmaralGabriel Hirabahasida CNN , Em Brasília

    O Partido Liberal (PL) vive uma disputa interna para definir quem será o indicado da sigla para compor a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Os dois mais cotados são o líder evangélico Sóstenes Cavalcante (RJ) e o ex-tucano Domingos Sávio (MG), ambos recém-filiados à legenda.

    O PL elegeu a maior bancada, com 99 deputados federais. Na eleição à presidência da Casa, o partido apoiará a recondução de Arthur Lira (PP-AL). Segundo fontes do partido ouvidas pela CNN, a expectativa é que o PL tenha direito à primeira vice-presidência da Casa pelo critério de proporcionalidade.

    A indicação do partido será definida em reunião com a bancada eleita no dia 30 deste mês. A posse dos deputados está marcada para 1º de fevereiro, quando também será realizada a eleição para a direção da Câmara.

    Atual presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, Sóstenes Cavalcante tomará posse em fevereiro para seu terceiro mandato como deputado federal. Aliado do pastor Silas Malafaia, Cavalcante foi duro crítico aos governos do PT e apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Seu nome é visto como o mais cotado para a vaga.

    Quem também está na disputa é o ex-tucano Domingos Sávio (MG). Caso o mineiro decida desistir da disputa em nome de um acordo, uma das soluções estudadas é que ele seja contemplado com alguma outra posição interna (como o comando do partido em seu estado).

    A escolha do cargo na Mesa Diretora, porém, depende da formação dos blocos parlamentares para a disputa da eleição interna. Deputados do PT, que elegeu a segunda maior bancada (com 68 deputados), por exemplo, têm negociado com outros partidos uma solução para garantir espaços importantes na Casa.

    Tanto PL quanto PT apoiarão a reeleição de Lira –apesar de estarem em lados opostos ideologicamente e de o partido de Bolsonaro centralizar, no momento, a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O atual presidente da Câmara tem conversado com os partidos para costurar um acordo em torno da formação da Mesa Diretora. Os dois cargos de maior importância são a primeira vice-presidência (que também significa a primeira vice-presidência do Congresso) e a primeira secretaria (que tem grande poder na estrutura administrativa interna na Câmara dos Deputados).

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