PL quer impulsionar arrecadação e cobra Bolsonaro
Em encontro com empresários, presidente tem evitado pedir recursos para campanha
Em plena campanha, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, tem reclamado nos bastidores da baixa arrecadação de recursos. Integrantes do partido afirmam ter caixa de R$ 60 milhões, o que consideram insuficiente para campanha presidencial, em que o teto de gastos pode chegar a R$ 80 milhões.
Com a melhora nas pesquisas eleitorais quanto à intenção de votos, o partido quer impulsionar também a coleta de dinheiro. O registro de candidatura permite que a campanha de Bolsonaro receba verbas em uma conta diferente da do partido.
Segundo relatos feitos à CNN, em encontros com empresários da indústria e do agronegócio, o presidente evitou pedir recursos, para frustração de dirigentes do partido.
Nas últimas semanas, integrantes da campanha à reeleição reclamaram, em caráter reservado, a resistência do presidente em se engajar na arrecadação. O presidente chegou a gravar um vídeo pedindo recursos, mas a avaliação interna é de que não foi suficiente.
Bolsonaristas dizem que há interessados em doar, mas preocupados com a destinação do recurso, que o dinheiro seja pulverizado pelo partido. A preocupação é de que os recursos doados sejam insuficientes para a distribuição para as campanhas ao Congresso Nacional.
A avaliação é de que não adianta o presidente ser reeleito sem garantir uma base aliada forte no Poder Legislativo.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.