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    PL estuda pedir ao Supremo habeas corpus coletivo para se blindar de Moraes

    À CNN, o líder do partido no Senado disse que fez a sugestão ao presidente do partido Valdemar Costa Neto por receio de reação caça às bruxas

    Tainá Falcãoda CNN

    em São Paulo

    A operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra bolsonaristas que apoiaram atos antidemocráticos bateu forte entre parlamentes do partido, que acusam Moraes de ação orquestrada para atingir o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), disse à CNN que sugeriu ao partido que entrasse com um habeas corpus coletivo no Supremo para evitar que os pedidos de busca e apreensão – e eventualmente – prisão cheguem aos parlamentares com mandato e eleitos.

    A sugestão ainda está sendo avaliada internamente. Portinho disse haver um sentimento de ameaça entre senadores e deputados. Ele afirmou que se sente “absolutamente” ameaçado.

    Segundo Portinho, há uma prevalência do judiciário e usurpação do poder legislativo e desinteresse do judiciário e de parte das lideranças do Congresso Nacional. “A história se repete. Agora, por iniciativa do que se põe maior que os outros poderes. Estamos todos ameaçados no parlamento. É seletivo. Sabemos”, disse.

    A Polícia Federal (PF) faz operação nesta quinta-feira contra apoiadores do presidente Bolsonaro suspeitos de organizar atos antidemocráticos. Mais de cem mandados de busca e apreensão são cumpridos em sete estados e no Distrito Federal (DF).