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    PL e PSD disputam prefeitos tucanos em São Paulo e Minas Gerais

    As duas siglas têm sondado gestores municipais com potencial de reeleição na disputa do ano que vem

    Gustavo Uribe

    Com a perda de espaço do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, o PL e o PSD têm disputado a filiação de prefeitos tucanos com chances de reeleição no ano que vem.

    Sem o apoio do governo paulista, que depois de trinta anos deixou de ser administrado por tucanos, prefeitos filiados ao PSDB têm conversado com as cúpulas nacionais do PL e do PSD sobre a possibilidade de migração.

    Para a disputa municipal, os repasses de recursos estaduais são considerados estratégicos e uma vinculação ao governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, tem se tornado atraente.

    Freitas é afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, e tem como braço direito na gestão estadual o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. As bancadas federais do PL e do PSD são mais numerosas que a do Republicanos, com mais acesso a fundo partidário.

    Em Minas Gerais, que foi governada por 12 anos pelo PSDB, o PSD ocupou o espaço da legenda, controla Belo Horizonte e chegou a ter dois dos três senadores do estado.

    O PL, no entanto, que elegeu o deputado federal mais votado do estado, pretende dobrar o número de prefeitos mineiros da legenda e tem tentado filiar o governador Romeu Zema, filiado ao Novo.

    Em 2020, o PSD elegeu 649 prefeitos no país. Já o PL fez 345 prefeitos, ficando atrás do PSDB, que elegeu 512 gestores municipais.

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