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    PGR se manifesta contra queixa-crime de Randolfe Rodrigues sobre Bolsonaro

    Vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, afirma que acusação carece de indícios mínimos que comprovem crime ao presidente da República

    Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
    Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) Jefferson Rudy/Agência Senado

    Gabriel Hirabahasida CNN em Brasília

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra uma queixa-crime apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em julho do ano passado.

    A manifestação foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (11). No documento, o vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, que assina o texto, afirma que a queixa-crime carece de indícios mínimos que comprovem o crime imputado ao presidente.

    “Tem-se que a conduta não se amolda ao delito de difamação, de modo que o não recebimento da presente ação penal privada, com o seu consequente arquivamento, é medida que se impõe”, disse.

    O vice-procurador-geral afirmou que as expressões usadas por Bolsonaro “não constituíram ofensas à honorabilidade do congressista”.

    A ação de Randolfe tem como base publicações de Bolsonaro nas redes sociais em que o presidente atribui ao senador as negociações pela compra da vacina indiana Covaxin.

    A compra foi alvo de suspeita por parte da CPI da Pandemia (da qual Randolfe foi vice-presidente) por possíveis irregularidades nas negociações.

    Em suas redes sociais, em julho do ano passado, Bolsonaro disse que Randolfe e outros integrantes da CPI “tudo fizeram” via emendas para que governadores e prefeitos pudessem comprar vacinas “a qualquer preço, com o presidente da República pagando a conta”. “Com planos frustrados restou ao G-7 da CPI acusar ao Governo do que eles tentaram fazer”, disse.