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    PGR defende que Roberto Jefferson vá para prisão domiciliar

    Subprocuradora Lindôra Araújo se manifestou tanto na petição para Alexandre de Moraes quanto no pedido de habeas corpus analisado por Edson Fachin

    Pedro Duranda CNN , no Rio de Janeiro

    A subprocuradora Lindôra Araújo, da Procuradoria-Geral da República (PGR), defendeu que o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, deixe o presídio de Bangu e passe a cumprir prisão domiciliar.

    Jefferson foi preso no dia 13 de agosto depois de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou o pedido da Polícia Federal. Ele é acusado de atentar contra a democracia brasileira por meio de uma milícia digital.

    No documento, Lindôra afirma que existe “comprovação inequívoca da imprescindibilidade da prisão domiciliar para o indispensável tratamento médico incompatível com o sistema prisional”. A manifestação do órgão foi na mesma linha tanto na petição de conversão da prisão preventiva em domiciliar, que está nas mãos de Alexandre de Moraes, quanto no pedido de habeas corpus relatado pelo ministro Edson Fachin.

    A alegação da defesa é o quadro de saúde do ex-deputado. Os advogados afirmam que ele tem diabetes, hipotireoidismo, diverticulite, e sequelas do tratamento de câncer e de uma cirurgia bariátrica, além de problemas no intestino e no rim.

    A CNN apurou que a tendência é que a decisão venha do ministro Alexandre de Moraes, que foi quem determinou a prisão. A defesa aposta que ele aceite converter a prisão para Jefferson como fez para outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), investigados em inquéritos semelhantes, como a ativista Sara Winter, o deputado Daniel Silveira e o blogueiro Oswaldo Eustáquio.

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