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    PGR defende que PF investigue plano de ataque a bomba no aeroporto de Brasília

    Paulo Gonet faz ligação de atentado com atos antidemocráticos de 8 de janeiro

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sustentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação de tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília tenha relatoria do Supremo e que a Polícia Federal continue as apurações.

    A manifestação da PGR foi feita após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) enviar todo o processo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, então, consultou a PGR.

    “Tramita na Suprema Corte o Inquérito n. 4879, instaurado para apuração da prática de diversos atos antidemocráticos, a partir do qual já foram autuadas petições autônomas e sigilosas, destinando-se à identificação de grupos insatisfeitos com o legítimo resultado do pleito que promoveriam atos de violência e grave ameaça às pessoas e bloqueio do tráfego em diversas rodovias do país”, diz a PGR, apontando ligação do caso com atos antidemocráticos do 8 de janeiro, por exemplo.

    A PGR diz que a prova das infrações supostamente cometidas pelos investigados, ou de suas circunstâncias elementares, “podem influir na investigação em trâmite no âmbito dessa Corte, razão pela qual caracterizado o liame de conexão”.

    Nesse caso, três suspeitos foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal. George Washington, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo. O trio foi condenado pela Justiça do DF, mas a polícia não descarta a participação de outras pessoas no esquema e possível financiamento.

    Nesta segunda-feira (20), a CNN noticiou que a Justiça do DF concedeu a George Washington de Sousa regime semiaberto. Com isso, o homem apontado como responsável pelo plano de ataque à bomba no aeroporto de Brasília no Natal de 2022 terá direito a ficar fora da cadeia durante o dia e deverá voltar para dormir no presídio.

    A juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita também concedeu o direito de ele trabalhar fora da cadeia. “Pelos mesmos fundamentos, vale dizer, preenchidos os requisitos objetivo e subjetivo, concedo ao sentenciado autorização para o trabalho externo”, diz a decisão.

    A magistrada negou, porém, saídas temporárias a George Washington. A progressão de regime para o semiaberto foi concedida porque George Washington cumpriu 16% da pena. Ele foi condenado a 9 anos e 8 meses de prisão pela tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília.

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