Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PGR decide investigar protesto contra Supremo

    Basília Rodriguesda CNN

    O procurador geral da República, Augusto Aras, acaba de aceitar o pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, para apurar os protestos que levaram fogos de artifício para frente do tribunal, no sábado à noite.

    Leia também:
    Toffoli pede investigação após ataque ao STF; manifestante é detido

    Toffoli reage a ataques: Supremo jamais se sujeitará a nenhum tipo de ameaça

    “Manifesta gravidade dos fatos noticiados, bem como a necessidade de serem adotadas medidas de modo a evitar a progressão delitiva”, escreve o procurador João Paulo Lordelo, auxiliar de Aras, em despacho divulgado agora à noite pela procuradoria.

    No documento, a PGR destaca que, desde maio, quando manifestantes foram às ruas pedir intervenção militar, foi aberto um inquérito sobre atos antidemocráticos devido a “possível participação de agentes públicos com foro por prerrogativa de função”, no caso, deputados federais. A procuradoria vai analisar se reúne as investigações no mesmo inquérito.

    Descobrir quem financiou os atos é um dos principais objetivos da apuração.

    Na decisão de hoje, o procurador-geral autuou o caso como notícia de fato, que corresponde a uma apuração preliminar. E pediu para que a procuradoria da República em Brasília repasse informações sobre Renan Sena — manifestante que aparece em vídeos com ameaças e ofensas à Suprema Corte.

    Essas informações vão ser entregues ao vice-PGR,  Humberto Jacques de Medeiros.

    Mais cedo, Dias Toffoli pediu providências à PGR “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal”.