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    PF suspeita de vazamento da operação ou aviso minutos antes para Carlos Bolsonaro

    Segundo apurou a CNN, houve uma pequena diferença de tempo nas abordagens nos endereços do vereador

    Raquel Landimda CNN , São Paulo

    A Polícia Federal (PF) suspeita que pode ter ocorrido um vazamento da operação de hoje (29) ou que Carlos Bolsonaro possa ter sido avisado pouco antes de os agentes chegarem à casa da família em Angra dos Reis, litoral sul fluminense.

    Segundo apurou a CNN, houve uma pequena diferença de tempo nas abordagens nos endereços do vereador.

    As equipes da PF chegaram primeiro ao condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e só depois na casa em Mambucana, em Angra dos Reis.

    A suspeita da polícia é que alguém do condomínio tenha avisado os Bolsonaros. Jair, Carlos e diversos assessores saíram às 5h50 em duas lanchas e jetski.

    Segundo a defesa, eles foram pescar e só teriam sido localizados às 9h30, porque estavam num local sem sinal de celular. Jair e os filhos retornam para a casa em Angra cerca de 11 horas, onde os agentes da PF estão à sua espera.

    Outro fato que reforça a hipótese de vazamento ou de aviso é a presença de um assessor de Carlos Bolsonaro em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele estava esperando pelos agentes às 7 horas da manhã mesmo com o recesso parlamentar.

    À CNN, o advogado Antônio Carlos Fonseca disse que “o vereador passou o final de semana todo em Angra e hoje cedo, antes de qualquer notícia, saiu de lancha para pescar com o pai”. “Até onde eu sei, assim que tomaram conhecimento da operação lá em Angra, retornaram para casa”.

    Sobre o assessor, o advogado disse que “ele chegou ao seu local de trabalho no mesmo horário de sempre, como faz há anos”. “Estes fatos não indicam ou sugerem nenhum vazamento”.

    *Colaborou Renata Souza, da CNN

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