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    PF pede autorização para devolver celulares de Marcos do Val e Valdemar Costa Neto

    Pedido foi feito no inquérito que apura a omissão e atuação de autoridades do Distrito Federal nos atos criminosos do dia 8 de janeiro

    Gabriela Coelho

    A Polícia Federal apresentou ao Supremo Tribunal Federal pedido para autorizar a devolução dos celulares apreendidos após a extração de dados de Valdemar Costa Neto (PL), Marcos do Val (Podemos), Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, Fernando Sousa, secretário de Segurança interino, e Marília Alencar, responsável pela área de Inteligência da SSP.

    “Vale dizer que o senador Marcos do Val foi ouvido na qualidade de testemunha e na presença de representantes do Ministério Público. Assim, encaminha-se o presente ofício para deliberação de Vossa Excelência quanto às devoluções dos aparelhos celulares que vêm sendo requeridas pelos investigados e testemunha”, disse a Polícia Federal.

    O pedido foi feito no inquérito que apura a omissão e atuação de autoridades do Distrito Federal nos atos criminosos do dia 8 de janeiro.

    Em depoimento à Polícia Federal, realizado na tarde desta quinta-feira (2), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse que nunca teve acesso à chamada “minuta do golpe”, encontrada em busca e apreensão realizada contra o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

    No depoimento, de acordo com agentes policiais, Valdemar disse ainda que nunca foi tratado sobre uma manobra jurídica para inviabilizar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Já o senador Marcos do Val disse em depoimento que o ex-deputado Daniel Silveira queria que o senador que gravasse o ministro Alexandre de Moraes falasse algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição e que Silveira de daria um jeito tornar a gravação legal.

    Do Val disse também que Silveira afirmou que teria afirmado que poderiam ser usadas as estruturas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas que não acreditava que as instituições de envolveriam no plano.

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