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    PF abre inquérito para investigar ministro por possível favorecimento de pastores

    Polícia Federal terá 30 dias para entregar ao STF a conclusão da investigação

    Gabriel HirabahasiVianey Bentesda CNN , Em Brasília

    A Polícia Federal informou o Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira (25), que abriu inquérito para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por possível favorecimento de pastores na distribuição de recursos do MEC.

    O ofício da PF foi enviado ao STF no âmbito do inquérito em andamento no Supremo contra Ribeiro. A relatora é a ministra Cármen Lúcia, que determinou a abertura da investigação na quinta-feira (24).

    A partir de agora, a Polícia Federal terá 30 dias para entregar ao STF a conclusão da investigação. A ministra Cármen Lúcia determinou, na abertura do inquérito, que sejam colhidos os depoimentos do próprio ministro Milton Ribeiro, dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e de prefeitos que procuraram o MEC.

    O delegado que ficará à frente desta investigação é o delegado Bruno Calandrini.

    A PF já havia aberto um inquérito para apurar suspeitas de irregularidades no MEC. Este inquérito ficará na Superintendência da PF no Distrito Federal e vai analisar o conteúdo enviado pela Controladoria Geral da União em relação a suspeitas envolvendo servidores da pasta.

    O inquérito aberto e informado ao STF será focado na investigação do próprio ministro da Educação. Este inquérito, por vez, ficará sob os cuidados da sede da Polícia Federal, no setor que cuida das apurações envolvendo autoridades com foro privilegiado.

    À CNN, no dia 23, Milton Ribeiro admitiu que o presidente chegou a pedir para que a pasta da Educação recebesse líderes evangélicos, mas garantiu que liberação de verbas segue “critérios técnicos”. O ministro ainda não se manifestou após a abertura do inquérito.

    A CNN procurou os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Em suas redes sociais, Santos publicou uma nota na quarta-feira (23) em que diz que as reportagens envolvendo seu nome são “acusações levianas” e que “nunca houve de minha parte interferência nas relações institucionais do MEC”. Moura ainda não respondeu.

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