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    Pesquisa XP Ipespe confirma tendência de alta na reprovação a Bolsonaro

    A pesquisa XP Ipespe ouviu mil pessoas em todo o país entre os dias 16 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais

    O presidente Jair Bolsonaro acena da rampa do Palácio do Planalto, em Brasília
    O presidente Jair Bolsonaro acena da rampa do Palácio do Planalto, em Brasília foto-alan-santos-pr-14-mai-2020

    Estadão Conteúdo

    Pesquisa XP Ipespe de maio concluída na terça feira (19) confirma a tendência de aumento na reprovação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e de redução na sua aprovação. De acordo com o levantamento, o grupo que considera o governo bom ou ótimo oscilou de 27% na rodada concluída em 30 de abril para 25% agora.

    Os que avaliam a gestão como ruim ou péssima oscilaram de 49% para 50% de 30 de abril para agora. No levantamento anterior, de 24 de abril, eram 42%. Na mesma linha, também se deteriora a expectativa para o restante do governo, que agora é 48% negativa e 27% positiva, ante 46% e 30% em abril.

    Movimento semelhante acontece na área econômica, em que o grupo que avalia que a economia está no caminho errado saltou de 52% para 57%, enquanto os que veem a economia no caminho certo passaram de 32% para 28%.

    Ainda, 34% afirmaram que alguém em seu domicílio já recebeu o beneficio emergencial de R$ 600 e outros 14% afirmaram que ainda vão receber o dinheiro.

    A pesquisa XP Ipespe ouviu mil pessoas em todo o país entre os dias 16 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

    Os entrevistados foram questionados também sobre impactos da crise causada pelo coronavírus. Para 68%, o pior ainda está por vir, enquanto 22% avaliam que o pior já passou.

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    A pesquisa mostra que se mantém alto o apoio ao isolamento social como medida de enfrentamento à pandemia. Para 76%, ele é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus, enquanto 7% discordam.

    Outros 14% avaliam que ele está sendo exagerado. Em relação à duração do isolamento, 57% defendem que ele deve continuar até que o risco de contágio seja pequeno.

    O levantamento também registra uma redução na avaliação positiva da ação dos governadores para o enfrentamento à crise. São 46% os que apontam que a atuação é boa ou ótima, contra 53% na última pesquisa. Os que acreditam que a atuação é ruim ou péssima saíram de 16% para 23%. A atuação de Bolsonaro na crise é vista como boa ou ótima por 21% e como ruim ou péssima por 58%.