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    Peritos ainda tentam descobrir origem da pepita de Valdemar

    A PF tem feito análises do material com base no carbono do mineral

    Pepita de ouro foi encontrada em residência de Valdemar Costa Neto
    Pepita de ouro foi encontrada em residência de Valdemar Costa Neto Reprodução

    Elijonas MaiaGustavo Uribeda CNN

    Brasília

    Os peritos da Polícia Federal analisam em São Paulo a pepita de ouro encontrada e apreendida no mês passado com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A busca é pela origem do minério.

    A perícia já constatou que o ouro veio de um garimpo ilegal, mas a dúvida ainda é de qual garimpo saiu a pepita.

    A pepita pesa 39,18 gramas e vale cerca de R$ 11,7 mil. Ela passou por perícia no Serviço de Perícias em Geologia, área de Gemologia, durante cinco horas no começo de fevereiro, mas foi enviada à Universidade de São Paulo (USP), onde um perito da PF de Brasília está realizando o trabalho.

    O motivo é que há um método ainda sendo construído para saber os isótopos instáveis – termo utilizado pela perícia – e, assim, de qual terreno de garimpo saiu o minério. A USP possui um equipamento capaz de identificar tipos específicos desses isótopos do material.

    A conclusão que a pepita de Valdemar é de garimpo tem como base características da pedra, como a estrutura mineralógica e um formato de “esponja” que permitem esse tipo de identificação.

    Um laudo aponta que a pepita não passou por nenhum tipo de processamento, o que é típico da garimpagem.

    A perícia da PF está implementando ainda um banco nacional de dados para auxiliar nesses casos. Assim, os isótopos estariam presentes e a comparação dos minérios e sua origem seria mais ágil, segundo fontes ouvidas pela CNN.

    Investigação

    A pepita de ouro foi apreendida na manhã de 8 de fevereiro durante a operação Tempus Veritatis. Valdemar Costa Neto foi alvo e também teve uma arma de fogo com registro vencido apreendida.

    Os advogados do político questionam a prisão. Afirmam que a arma é registrada, que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito.