Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Perícia preliminar aponta que ouro apreendido com Valdemar é de garimpo

    Policiais localizaram o mineral quando cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do presidente do PL; agentes também apreenderam uma arma de fogo em situação irregular

    Jussara SoaresGabriela Pradoda CNN

    Brasília

    Uma avaliação preliminar da pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, aponta que a origem do material é de garimpo, dizem fontes ligadas à investigação.

    A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela CNN.

     

    A Polícia Federal (PF) encontrou a pepita de 40 gramas de ouro bruto, sem possibilidade de rastreio da origem — o que caracterizaria crime de usurpação mineral — durante o cumprimento de um mandato de busca e apreensão no apartamento do político, em Brasília.

    Valdemar acabou preso em flagrante após uma arma irregular ser encontrada na casa dele — além da pedra ouro.

    O próximo passo da perícia é tentar identificar de qual garimpo o mineral foi extraído. Segundo fontes da PF, o resultado oficial da perícia não tem prazo definido.

    Pepita de ouro foi encontrada em residência de Valdemar Costa Neto
    Pepita de ouro foi encontrada em residência de Valdemar Costa Neto / Reprodução

    A operação policial que investiga o presidente do PL apura a suposta atuação de uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

    Valdemar foi preso em operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8). Inicialmente, Valdemar era alvo apenas de um mandado de busca e apreensão. Mas ele foi preso por causa do que foi encontrado em sua residência.

    Fontes ligadas à investigação dizem que há dois crimes em apuração: posse irregular de arma e usurpação de minerais.

    A junção dos dois crimes pode tornar o caso inafiançável, explicou uma fonte da PF.

    Os advogados do político questionam a prisão. Afirmam que a arma é registrada e a pedra apreendida tem baixo valor e não configuram delito.

    Veja a nota na íntegra:

    A defesa do presidente Nacional do PL Valdemar Costa Neto afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.

    Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.

    Em outras palavras:

    Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?