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    Pequim deve aceitar data proposta por Lula para viajar à China em 11 de abril

    Fontes do governo afirmam que a remarcação da viagem no dia 11 a 14 de abril já teria sido confirmada pelo governo chinês

    Priscila Yazbek

    A viagem de Lula à China deve ser de fato remarcada para o dia 11 de abril. Fontes do Palácio do Planalto e empresas chinesas ouvidas pela CNN dizem que Pequim aceitou a data proposta do governo brasileiro.

    As equipes que estavam na China ou escaladas para viajar ao país já foram inclusive informadas que a missão oficial deve acontecer em duas semanas.

    Há uma grande expectativa sobre a viagem de Lula ao país asiático. A China é o principal parceiro comercial do Brasil: 27% de tudo o que foi exportado pelo país no ano passado teve como destino o mercado chinês.

    O governo pretende usar a ida do presidente para fazer uma virada de página na relação com os chineses, depois das hostilidades do governo de Jair Bolsonaro.

    O Itamaraty também afirmou que pretendia assinar pelo menos 20 acordos com os chineses durante a viagem.

    Também estava no radar a reativação de um fundo de R$ 20 bilhões que foi criado em 2015, mas estava parado por questões burocráticas. Uma aliança global contra a fome, nos moldes da aliança da China com a África, seria outro ponto focal da viagem.

    No âmbito geopolítico, Lula queria falar com o presidente chinês Xi Jinping sobre o seu acordo de paz para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia.

    Nesse ponto, fontes ligadas ao Partido Comunista Chinês já haviam dito à CNN que poderia haver uma sinalização diplomática de que ambos os países querem a paz, mas a postura da China sobre a guerra não mudaria substancialmente – ainda mais considerando a recente visita de Xi ao presidente Vladimir Putin.

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