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    Pela 2ª vez, PGR sugere arquivar pedido contra Eduardo Bolsonaro sobre armamento

    Na quinta-feira (16), a PGR se manifestou igualmente sobre um pedido sobre o mesmo assunto feito em inquérito que apura a organização de milícias digitais

    Gabriela Coelhoda CNN

    A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal uma manifestação na qual pede a Corte arquive um pedido feito pelo líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), para que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seja investigado por sugerir que pessoas que possuem armas deveriam se apresentar como voluntários da campanha de Bolsonaro.

    Na quinta-feira (16), a PGR se manifestou igualmente sobre um pedido sobre o mesmo assunto feito em inquérito que apura a organização de milícias digitais.

    Para a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, a publicação do deputado “se direciona expressamente aos que compraram arma legalmente, aos que são proprietários de clube de tiro e aos que frequentam tais clubes, ou seja, pessoas que se enquadram no ordenamento jurídico”.

    Segundo a PGR, “a notícia de fato desvirtua um tweet de um parlamentar de oposição para “criar uma falaciosa trama delitiva de arregimentação de pessoas armadas e organização de um golpe de Estado, às vésperas de atos de 7 de Setembro e das eleições de 2022”.

    “Há um desvirtuamento da postagem em rede social em questão, em uma espécie de tentativa de se criar um descabido enredo criminoso tendente a “incentivar atos de ruptura contra a ordem democrática e as práticas de civilidade e urbanidade”, o que indica ser mais um possível descontentamento de viés político e divergência de agendas eleitorais que são levados indevidamente à Corte Suprema sob a forma de pretensa notitia criminis”, disse.

    Para Lindôra, a própria situação alarmada pelo representante acerca de uma iminente ruptura autoritária em atos de 7 de setembro por pessoas armadas não se materializou no plano da realidade fática, sob qualquer aspecto, a reforçar a engenhosidade da presente notícia de fato.

    A vice-PGR afirmou novamente que “tem sido corriqueiro o encaminhamento, ao Supremo Tribunal Federal, de diversas manifestações de terceiros, muitas delas absolutamente infundadas e de cunho político”.

    Lindôra defendeu ainda que seria necessário estabelecer filtragens a petições “com claro viés político-eleitoral que pretendem a todo custo incriminar adversários políticos por meio de conjecturas e abstrações desprovidas de elementos mínimos”.

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