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    Paulo Marinho diz estar disposto a fazer acareação com Flávio Bolsonaro

    Após senador dizer que ele atua por interesses políticos, empresário reafirma acusações e sugere que filho do presidente mente

    Guilherme Venaglia, , da CNN, em São Paulo

    O empresário Paulo Marinho (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (20) que está à disposição do Ministério Público Federal (MPF) para uma acareação com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). “Reafirmo tudo que relatei nos meus três depoimentos”, afirmou o empresário em sua conta no Twitter.

    Marinho fez a fala ao compartilhar uma reportagem do jornal Valor Econômico que diz que o MPF pretende promover uma acareação para confrontar a diferença nas versões que o empresário e o senador deram para uma sequência de episódios de 2018.

    Flávio Bolsonaro depôs nesta segunda-feira no inquérito que apura se pessoas de dentro da Polícia Federal vazaram a ele as investigações da Operação Furna da Onça, que apura suspeita da prática de “rachadinha” em diversos gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

    Na entrevista que deu ao jornal Folha de S.Paulo e em seus depoimentos, Paulo Marinho afirma ter sido procurado pelo senador, de quem é suplente, em dezembro de 2018. De acordo com o empresário, Flávio Bolsonaro confidenciou ter recebido o vazamento e precisar de ajuda para a sua defesa jurídica.

    Segundo Marinho, “o senador assumiu que esteve na minha casa na reunião do dia 13/12/18, mas não soube de nada”. 

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    “A título de colaboração com as investigações, sugiro que as autoridades se utilizem da ferramenta de georreferenciamento e identifiquem através dos celulares dos assessores do senador se estiveram entre o 1o e 2o turno de ‘18 nas imediações da PF no RJ. Vamos ver quem mente!”, completa o empresário.

    Mais cedo, ao depor na investigação, Flávio Bolsonaro acusou Paulo Marinho de agir politicamente, a fim de assumir a sua vaga no Senado e fortalecer o seu futuro político. Marinho é pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSDB. 

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