Parlamentares comentam acordos de Lula e Bolsonaro para o segundo turno
Candidatos buscam ampliar apoio aos candidatos à Presidência da República no segundo turno das eleições
Os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) costuram alianças com o objetivo de angariar votos no segundo turno das eleições, que acontece no dia 30 de outubro.
No quadro CNN Dois Lados desta quarta-feira (5), a analista de política da CNN Brasil Basília Rodrigues conversou com Alexandre Padilha (PT), eleito deputado federal, e o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), candidato ao governo da Bahia derrotado no primeiro turno.
Questionados sobre o que deu errado para os candidatos Lula e Bolsonaro no primeiro turno, os parlamentares argumentaram que as duas candidaturas foram bem sucedidas.
“O presidente Bolsonaro sai vitorioso do primeiro turno, o que as pesquisas falavam é que o ex-presidente Lula é que venceria no primeiro turno. […] O presidente Bolsonaro tem agora pela frente a mesma quantidade de tempo que o ex-presidente Lula. Dessa maneira, vamos conversar ainda mais com o brasileiro necessitado que vai perceber que Bolsonaro tem feito pelos mais necessitados, por que nós triplicamos os recursos da área social”, disse Roma.
“O presidente Lula sai vitorioso, tem a maior votação que já teve na sua história. Nunca o presidente Lula teve a votação que teve no primeiro turno. […] Nós saímos na frente, com a maior votação que nós tivemos na história, exatamente por que o presidente Lula é a esperança do nosso país”, disse Padilha.
Apoios
Na busca por ampliar votos, os candidatos ao Palácio do Planalto dialogam com governadores.
João Roma destacou que Bolsonaro conta com o apoio dos governadores Cláudio Castro (PL), eleito pelo Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo), eleito por Minas Gerais e Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado em São Paulo.
“Nesse segundo turno, nossa arma continua sendo a mesma: trabalhar com a verdade, mostrar para a população o que tem sido feito, diferente dessa narrativa falaciosa do PT. No governo Lula, o projeto deles não era o Bolsa Família, era o Fome Zero que foi um verdadeiro fiasco. Hoje, Bolsonaro conseguiu triplicar os recursos para os mais necessitados”, disse Roma.
“O presidente Lula é o único nesse momento que ampliou os apoios, por que governador que é do mesmo partido do Bolsonaro declarar apoio novo, não é apoio novo, isso também é fake news. O presidente Lula já recebeu apoio de outros partidos que já anunciaram e vai crescer ao longo dessa semana com mais apoios. Mais do que isso, no estado de São Paulo, o deputado federal mais votado é nosso, da esquerda, o deputado estadual mais votado, Eduardo Suplicy apoia o Lula desde o surgimento do PT”, afirmou Padilha.
Os parlamentares foram questionados sobre como seria um governo de Lula e de Bolsonaro diante de eventual vitória no segundo turno.
“O presidente Bolsonaro trabalha para melhorar a vida do cidadão. Por isso, ele conseguiu levar água para o Nordeste, por isso que ele conseguiu triplicar os recursos da área social. Só na Bahia, mais de 2 milhões e meio de baianos recebem todo mês o mínimo dos 600 reais para colocar comida dentro de casa”, afirmou Roma.
“O primeiro ato do presidente Lula, na relação com o Congresso Nacional, vai ser uma relação transparente. O presidente Lula vai governar para todos. Durante o período do presidente Lula, foi o único na história desse país onde todo mundo ganhou, desde o mais pobre, o pedreiro conseguiu colocar seu filho na faculdade, cidade que não tinha médico passou a ter mais médicos, e quem quer investir no país, grandes empresários, também ganharam”, disse Padilha.
(Publicado por Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo)
