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    Para negar nazismo, irmão de ministro da Educação usa palavra racista

    "Não denegri ninguém", disse Arthur Weintraub; o verbo corresponde a uma expressão preconceituosa porque associa a palavra "negro" a um termo pejorativo

    Audiência pública sobre o Benefício de Prestação Continuada com o assessor especial da Presidência Arthur Weintraub
    Audiência pública sobre o Benefício de Prestação Continuada com o assessor especial da Presidência Arthur Weintraub Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

    Basília Rodriguesda CNN

    Cobrado pelas próprias palavras, o irmão do ministro da Educação, Arthur Weintraub, que é assessor especial de Jair Bolsonaro, usou uma expressão racista para explicar comparação nazista que fez durante um evento.

    Pelo Twitter, Weintraub afirmou que não “denegriu” ninguém ao comparar médicos e cientistas a nazistas por não concordarem com o uso de hidroxicloroquina no combate ao coronavírus. O verbo “denegrir”, apesar de existir no dicionário de Língua Portuguesa, corresponde a uma expressão preconceituosa porque associa a palavra “negro” a um termo pejorativo.

    “É mentira da Veja! Parem de tentar nos derrubar. Não denegri ninguém! Fisgam um trecho de fala pra me jogar contra categorias. E mencionei o custo dos insumos de cloroquina que vêm da China, que aumentaram de 150 dólares o kg pra 2000. Tenho liberdade ainda pra falar sobre isso?”

    A manifestação em suas redes sociais nesta tarde veio após reportagem da revista Veja. De acordo com a publicação,  em um evento da Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Instituto Rio Branco, Arthur Weintraub disse: “Acho que quantas mortes que aconteceram por não se dar hidrocloroquina para as pessoas. Imagine quantas mortes. Um Tribunal de Nuremberg (que julgou líderes da Alemanha nazista) no futuro para ver toda essa maldade. Toda essa maldade que foi feita”.

    Os deslizes de fala têm  acompanhado os Weintraubs. O ministro da Educação,  Abraham Weintraub, comparou a Noite dos Cristais à operação da Polícia Federal contra o “gabinete do ódio”, o que provocou críticas na comunidade judaica.

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