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    Para ministros, mudança no regimento do STF tem pouco efeito prático

    Outros ministros dizem que Fux não foi confrontado durante a votação da medida porque foi seu primeiro ato como presidente da casa

    Da CNN, em São Paulo

    Se para alguns, a mudança regimental de retirar das turmas do STF os casos que envolvem ações penais destinados a apurar crimes atribuídos a autoridades foi uma ação do presidente da casa, Luiz Fux, para tentar proteger a Operação Lava Jato, no entendimento de outros ministros do STF e procuradores, a decisão tem pouco efeito prático.

    Segundo apuração da âncora da CNN, Daniela Lima, foi unânime a leitura entres ministros e procuradores de que a decisão não implica em alguma mudança efetiva.

    Um ministro disse que a decisão foi um grande golpe de marketing, mas não um golpe de mestre para a defesa da Lava Jato, porque pedidos de habeas corpus estão fora dessa mudança.

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    Plenária do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Cerimônia de posse do presidente Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Outros ministros dizem que Fux não foi confrontado durante a votação da medida, porque foi seu primeiro ato como presidente da casa, mas que da próxima vez que o presidente propuser uma mudança no regimento, sem comunicação prévia aos outros membros do plenário, o risco de derrota é grande.

    Outro motivo pelo qual consideram que a medida pouco muda na vida do STF é que quando há divergência na turma sobre um caso, ele pode ser levado ao plenário da casa.

    Ainda: casos de atenção midiática, como a disputa entre Sergio Moro e Lula, não foram afetados pela mudança regimental.

     

     

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