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    Para ministros do STF, inquérito dos atos antidemocráticos combateu fake news

    Avaliação em conversas reservadas aponta que situação poderia ser pior se não fosse o inquérito dos atos antidemocráticos

    Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília
    Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

    Basília Rodriguesda CNN

    Ainda que a invasão de um hacker no sistema da Justiça tenha levado particular desconfiança para o pleito deste ano, ministros da suprema corte avaliaram em conversas reservadas que a situação poderia ter sido pior se não fosse o inquérito dos atos antidemocráticos que, desde abril, combate a organização de protestos violentos e publicações na internet com dinheiro público.

    Nesta terça-feira (17), a investigação voltou a prender o jornalista Oswaldo Eustaquio, que também está proibido de usar suas redes sociais. O inquérito também ficou conhecido por levar à derrubada de perfis de apoiadores do governo Bolsonaro no semestre passado. O processo é de relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

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    Outro ministro do Supremo Tribunal Federal, ouvido pela CNN, classificou a investigação de “grande sacada” por se prevenir de problemas de origem enfrentados pelo inquérito das fake news – que também investiga a publicação de conteúdo na internet.

    “As eleições fluíram com normalidade, considerando-se o que houve em 2018. Mentira em eleição sempre houve. Mas a coisa massiva dos disparos de mensagens, isso a gente não viu nestas eleições”, disse. O reforço no monitoramento de notícias mentirosas adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral também é visto como uma razão para isso.

    “O inquérito dos atos antidemocráticos evitou despejar recursos que poderiam financiar ‘mais um movimentozinho de rua’. Mostrou fragilidade do todo sistema”, afirmou.

    Recentemente o inquérito tem indicado movimentações, mas o conteúdo é sigiloso. Para ministros do STF, pode ser um sinal de que depoimentos estão ocorrendo.