Para agilizar PEC dos Benefícios, sessão na Câmara dura 1 minuto
Deputado Lincoln Portela, vice-presidente da Câmara, disse que a sessão relâmpago foi um acordo com líderes de todos os partidos, inclusive os de oposição
A primeira sessão do plenário da Câmara dos Deputados desta quinta-feira (7) durou exatamente um minuto. Marcada para um horário atípico para sessões na Câmara, às 6h30, foi encerrada às 6h31 pelo deputado Lincoln Portela (PL-MG), vice-presidente da Casa.
Nenhum dos oradores inscritos pôde falar. As sessões são marcadas pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Segundo regimento da Câmara, para que uma PEC seja votada na Comissão Especial, é necessário que haja um intervalo de 10 sessões no plenário da Casa após sua apresentação. A sessão desta manhã foi a 10ª e permitiu o andamento do texto. O quórum foi de 65 deputados, 6 a mais que o necessário para abertura dos trabalhos.
“Fui tratorado”, disse o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que estava inscrito para falar e subiu à Mesa para tentar usar o tempo de líder que o trâmite de uma sessão desse tipo já lhe garante. Segundo ele, os microfones foram cortados. O discurso que faria seria de questionamento à sessão.
O deputado Lincoln Portela disse que a sessão relâmpago foi um acordo com líderes de todos os partidos, inclusive os de oposição. “Nós tínhamos um acordo já com todas as lideranças para abrirmos e fecharmos (a sessão) e não contar falta. A das 11h é que contaria como ausência”, explicou.