“Palácio da Alvorada é minha residência”, diz Bolsonaro ao questionar TSE
Tribunal proibiu Bolsonaro de realizar transmissões ao vivo de cunho político-eleitoral da residência presidencial
O presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou neste domingo (25) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu transmissões ao vivo de cunho político-eleitoral no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Bolsonaro disse que faz as transmissões da Alvorada por essa ser a sua residência. Não ficou claro o local onde o presidente realizou a live deste domingo – ele usou um fundo neutro.
“O Palácio da Alvorada é a minha residência, ou não é? A alegação é que eu gasto meios públicos para divulgar trabalho político. Se você for comparar os meus gastos na Alvorada com gastos dos que me antecederam…”, disse o presidente.
Ao defender que gasta pouco, Bolsonaro alegou que, em 2019, mandou cortar o aquecimento elétrico da piscina da residência com a finalidade de reduzir os gastos.
“Quando cheguei, em 2019, pulei na piscina, estava uma água quente. Eu falei, que negócio é esse? Perguntei e tinha aquecimento elétrico, não era solar. ‘Desliga esse negócio aí’. Eu não sei quanto se gastava para se manter 24 horas por dia a piscina aquecida.”
No sábado (24), o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, proibiu Bolsonaro de realizar gravação e transmissão de lives com pronunciamentos político-eleitorais nas dependências internas do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, do Palácio do Planalto, de onde o presidente despacha diariamente, e com a utilização de aparato estatal, sobretudo de intérprete de libras custeado pelo erário.
Bolsonaro também afirmou que pretende realizar lives em suas redes sociais todos os dias até o próximo sábado (1), véspera da eleição, e voltou a citar uma vitória em primeiro turno.
Fotos – Os candidatos e candidatas a vice-presidente
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Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) é candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Gustavo Magnusson
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General Braga Netto (PL), ex-ministro da Casa Civil e ex-ministro da Defesa, é o candidato a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição • Carolina Antunes
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Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, é a candidata a vice-presidente na chapa "puro sangue" de Ciro Gomes • Reprodução Twitter
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A senadora Mara Gabrilli (PSDB) compõe uma chapa 100% feminina como vice de Simone Tebet (MDB) • Gerdan Wesley
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Marcos Cintra (União Brasil) atuou, durante o Governo Bolsonaro, como secretário da Receita Federal e é o vice na chapa da presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) • José Cruz/Agência Brasil
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Tiago Mitraud (Novo), que está em fim de mandato como deputado federal, é o vice na chapa "puro sangue" de Felipe d'Avila (Novo) à Presidência
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A indígena Kunã Yporã, ou Raquel Tremembé, do PSTU, é da tribo Tremembé e é vice na chapa 100% feminina de Vera Lúcia (PSTU) à Presidência • Divulgação PSTU
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Samara Martins (UP) é dentista do SUS e candidata a vice na chapa de Leonardo Péricles (UP) • Thiago Melo / Reprodução Instagram
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Antonio Alves (PCB) é jornalista e vice na chapa de Sofia Manzano (PCB) • Reprodução/ PCB / Wikimedia Commons
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Pastor Luiz Cláudio Gamonal (PTB) é vice de Kelmon Souza (PTB) • PTB
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João Barbosa Bravo (DC), economista e ex-prefeito de São Gonçalo (RJ), é o candidato a vice-presidente na chapa de Eymael • Divulgação