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    Painel CNN: deputados avaliam a composição dos ministérios do governo Lula

    Os deputados federais Hildo Rocha (PMDB-MA), José Medeiros (PL-MT) e Helder Salomão (PT-ES) discutem os possíveis futuros resultantes dos nomes escolhidos pelo presidente eleito

    Gustavo ZanferVinícius Tadeuda CNN

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na quinta-feira (23), os nomes de 16 ministros que irão integrar pastas no governo federal a partir de 2023.

    À CNN, os deputados federais Hildo Rocha (MDB-MA), José Medeiros (PL-MT) e Helder Salomão (PT-ES) tecem opiniões sobre os nomes escolhidos.

    “A vaca está indo pro brejo com corda e tudo”, afirmou o deputado Medeiros, apoiador do governo de Jair Bolsonaro.

    “O que a gente está sentindo é que o Brasil agora entra no momento de uma tragédia anunciada porque os nomes vieram sem novidade alguma – talvez a novidade seja o ex-governador Geraldo Alckmin. De cara, já estourou o teto, e, de cara, todos os avanços que o país tinha alcançado já estão sendo destruídos, então não vai importar muito quanto aos ministros que colocarem”, afirmou Medeiros.

    Na contramão de Medeiros, os deputados Hildo Rocha e Helder Salomão apoiam os nomes que irão dirigir as 37 pastas no governo Lula.

    Rocha diz não ver “nenhuma distorção daquilo que deveria ser”.

    “Eu vejo que os nomes escolhidos até agora foram nomes muito corretos, por exemplo, governadores que tiveram sucesso. Aí tem o Flávio Dino, do Maranhão, que foi pra Justiça. Ele já foi juiz, foi governador do estado, conhece a segurança pública, a justiça. Eu vejo o Wellington [Dias] quatro vezes governador do Piauí, foi senador da República, tem vasta experiência no combate a pobreza, tanto é que o Piauí melhorou muito nesse quesito de pobreza. Então é um nome muito acertado, são nomes corretos que foram escolhidos até o presente momento”, diz Rocha.

    Na visão de Helder Salomão, “a vaca está indo pro brejo e isso é resultado de um governo que apresentou um orçamento para 2023 onde não tem previsão de pagar os 600 reais que o próprio presidente anunciou, não tem dinheiro no orçamento para farmácia popular, para alimentação escolar, não tem recursos no orçamento e previsão no orçamento para garantir o funcionamento das universidades públicas, dos institutos federais e do SUS”

    “Então, é claro, o Medeiros, nosso colega na Câmara, está fazendo um papel de oposição. Ele, que defende o atual governo. Eu diria que vossa excelência fala de uma tragédia anunciada, nós temos que torcer pelo Brasil porque hoje a tragédia já está consumada”, conclui.