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    Pacheco diz ser alvo de fake news e pede responsabilidade a plataformas digitais

    Chefe do Legislativo espera que a Câmara dos Deputados aprove o projeto de lei de combate a fake news, assim como foi feito no Senado

    Douglas Portoda CNN

    São Paulo

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta terça-feira (11), ter sido alvo de fake news nas redes sociais e pediu a responsabilização das plataformas digitais para solucionar a questão.

    “De fato, está ficando insustentável a quantidade de mentiras na internet. E, realmente, está uma coisa fora do comum, exagerado, sem limite. E eu acho que cabe as plataformas ter um pouco de responsabilidade em relação a isso, independente da lei até, acho que seria uma questão de ética mesmo”, afirmou Pacheco.

    “Ontem mesmo, eu fui vítima de fake news. Disseram que eu sou a favor de poligamia, de mudança de sexo de criança e um monte de outras mais. Então, isso, evidentemente, uma mentira sem eira nem beira, que vira uma verdade para um monte de pessoas”, prosseguiu.

    Em sua opinião, por não estar em disputando eleição, é possível ser desmentido. Entretanto, quando começa o período eleitoral, a manipulação de informações, com mentira e desinformação, buscando deturpar a realidade e ferir a reputação das pessoas, é algo insustentável.

    “Nós não podemos mais conviver com isso. O Senado Federal já aprovou um projeto de lei de combate a fake news para colocar limites a essas plataformas digitais. Está na Câmara dos Deputados. Espero muito que a Câmara discipline essa questão”, argumentou.

    A partir disso, para Pacheco, é muito importante disciplinar a questão pelo Código Eleitoral via lei e não por resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    “Mas alguma coisa de fato precisa ser feita, porque essa quantidade de mentiras, de fake news e desinformação manipulada por gente que vive disso, um monte de gente desocupada, que não tem nenhum tipo de patriotismo verdadeiro e que fica o tempo inteiro na internet inventando mentira dos outros”, finalizou.

    A CNN entrou em contato com as plataformas digitais e aguarda posicionamento.

    Flávio Bolsonaro se solidariza

    Após a fala, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se solidarizou com Pacheco, dizendo que ele foi alvo de “agressões virulentas”.

    “Por onde eu passo, eu dou meu testemunho, de como o senhor, na qualidade de presidente dessa casa, tem feito o que está ao alcance para tentar distensionar e voltar à normalidade democrática nesse país”, declarou Flávio Bolsonaro.

    “Apesar de vossa excelência estar fazendo sua parte, a gente percebe que quando um não quer, dois não brigam. Mas nesse caso específico, tem sempre alguém que está querendo brigar, provocando e tensionando”, continuou.