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    Pacheco: Avaliação sobre abertura de CPI do MEC será feita até início da semana que vem

    Presidente do Senado detalhou quais devem ser os próximos passos da Casa em relação aos requerimentos encaminhados

    Renata Souzada CNN

    em São Paulo

    Em uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (29), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), explicou quais devem ser os próximos passos na Casa Legislativa em relação aos requerimentos encaminhados para abertura de comissões parlamentares de inquérito, incluindo a CPI do Ministério da Educação.

    “Sobre o que cabe à Presidência do Senado fazer neste instante, que é a reunião dos requerimentos, avaliação de cada um deles, uma decisão, isso será feito até o início da semana que vem”, afirmou Pacheco.

    O senador ressaltou o impacto do calendário eleitoral nas discussões.

    “É inegável dizer que os meses de agosto e setembro serão meses muito dedicados à questão eleitoral, então nós temos que avaliar o envolvimento dos partidos políticos, dos senadores, em um propósito desses de investigação em diversas CPIs. Então, esse critério político deve ser considerado, não pela Presidência, mas pelo corpo geral, pelo Colégio de Líderes do Senado, para que tenhamos a melhor decisão”, disse.

    A oposição entregou, na última terça-feira (28), o pedido de abertura da CPI do MEC — para investigar o suposto esquema de corrupção sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. O requerimento, protocolado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi enviado com a assinatura de 31 senadores.

    Pacheco detalhou como devem ocorrer as atividades. Segundo ele, a intenção é tomar “a decisão da presidência em relação a todos os requerimentos pendentes de decisão, a avaliação de todos esses requerimentos, porque para ser lido tem que fazer um critério minucioso das condições de cada um desses requerimentos de CPI; submeter aos líderes, em uma reunião de líderes específica para esse tema, e, na sequência do que for a decisão dos líderes, fazer a leitura de todos esses requerimentos no plenário”.