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    Oposição no Senado busca diálogo de bastidores para tentar barrar indicação de Flávio Dino ao STF

    Estratégia é usar mesmo método "silencioso" que negou indicação de Igor Roque à Defensoria Pública da União

    Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante entrevista coletiva em Brasília
    Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante entrevista coletiva em Brasília 01/11/2023 REUTERS/Adriano Machado

    Gabriela Pradoda CNN

    em Brasília

    Senadores da oposição traçaram uma estratégia “silenciosa” para tentar barrar a indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA).

    A ideia é usar o mesmo método que a oposição acredita que causou a derrota da indicação à Defensoria Pública da União (DPU) de Igor Roque, no mês passado. Uma das opções é apostar em diálogos de bastidores.

    Para a oposição, a estratégia “silenciosa” foi um dos fatores que causou a derrota do indicado à DPU e que constrangeu o governo.

    Assim, parte dos oposicionistas quer apostar no diálogo, pedindo votos contrários. Um dos parlamentares acredita que para conseguir os 41 votos para barrar a indicação, a oposição teria que ter os 32 votos que foram dados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) e convencer mais nove senadores.

    Outras estratégias incluem argumentar que Dino foi juiz federal por “apenas” doze anos e, portanto, não teria notório saber jurídico, uma das condições para a indicação à vaga de ministro do STF.

    A agenda progressista de Dino também é um fator que será utilizado como argumento para “atacar” a imagem do ministro.

    Apesar da tentativa de insistir em barrar a indicação, a oposição admite que a indicação de Dino deve passar com tranquilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado. Por isso, esses parlamentares querem insistir nos discursos principalmente na votação no plenário.