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    Operações da PF não mudam planos do PL para eleições no Rio de Janeiro

    Alexandre Ramagem pretende disputar prefeitura da capital fluminense, enquanto Carlos Jordy deve concorrer em Niterói

    O deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ)
    O deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

    Jussara Soaresda CNN

    Brasília

    Mesmo após operações da Polícia Federal (PF) mirarem dois pré-candidatos a prefeitos do PL no Rio de Janeiro em uma semana, o presidente do partido no estado, o deputado federal Altineu Côrtes, afirma que não haverá mudança nos planos para as eleições municipais.

    Integrantes do PL e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro vão insistir no discurso de perseguição política, o que favorece a polarização na disputa.

    Alvo da PF nesta quinta-feira (25), o deputado federal Alexandre Ramagem é o nome do PL para disputar a prefeitura do Rio. Já o deputado Carlos Jordy é pré-candidato em Niterói e esteve na mira da PF na semana passada em mais uma fase da Operação Lesa Pátria.

    “Não há hipótese em alguma de essas operações afetar os planos nas eleições”, disse Altineu Côrtes. “São candidatos fortíssimos”, completou presidente do PL fluminense.

    Próximo da família do ex-presidente, Ramagem tem como um dos coordenadores da pré-campanha o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele foi escolhido pelo próprio Bolsonaro para a disputa. Em 2022, o deputado foi eleito com 59 mil votos com apoio do ex-presidente.

    Na mais recente pesquisa AtlasIntel, divulgada em 31 de dezembro, Ramagem aparece em segundo lugar com 19,1% das intenções de voto, atrás do prefeito Eduardo Paes (PSD) que tem 36,2%.

    Entenda

    Nesta quinta-feira (25), Ramagem foi alvo de busca e apreensão na Operação Vigilância Aproximada, que investiga uma suposta organização criminosa que teria se instalado na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas.

    A operação ocorre uma semana depois do deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também ter sido alvo da Polícia Federal, numa investigação que mira os financiadores dos atos criminosos que ocorreram em 8 de janeiro de 2023.

    As duas operações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).