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    Omar conversará com Pacheco sobre não realização de recesso parlamentar

    Para o presidente da CPI da Pandemia, não faz sentido realizar recesso parlamentar ‘enquanto estiverem pessoas morrendo no país pelo coronavírus’

    Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz
    Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz Foto: Pedro França/Agência Senado

    Gustavo Uribeda CNN

    O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), irá entrar em contato com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para que não seja realizado recesso parlamentar em julho.

    O senador disse à CNN que não faz sentido, na avaliação dele, paralisar a CPI da Pandemia durante um recesso parlamentar enquanto o Brasil ainda registra uma média diária elevada de mortes pelo coronavírus.

    “Não faz sentido paralisar a CPI durante o recesso parlamentar enquanto estiverem pessoas morrendo no país pelo coronavírus”, afirmou.

    O recesso parlamentar é programado para o período de 18 a 31 de julho. Para realizá-lo, no entanto, o Congresso Nacional deve aprovar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

    Em conversas reservadas, senadores e deputados têm defendido que, neste ano, seja realizado o chamado “recesso branco”, ou seja, uma espécie de recesso informal, no qual o Poder Legislativo segue em funcionamento, apesar da não realização de sessões parlamentares.

    Para as próximas semanas, a CPI da Pandemia também irá diminuir o ritmo de aprovação de requerimentos de convocação de depoentes e de quebras de sigilos. A avaliação, sobretudo de senadores independentes e de oposição, é que é necessário haver um controle maior dos dados obtidos.

    Isso porque, de acordo com integrantes da comissão, não tem havido tempo suficiente para a leitura do atual volume de informações enviado à CPI da Pandemia. Além disso, segundo análise feita pela CNN, há pelo menos 40 requerimentos de convocação aprovados cujas datas de depoimento ainda não foram marcadas.