O que são votos válidos e por que eles definem o resultado das eleições
Para um candidato ser eleito governador ou presidente, ele precisa receber mais de 50% dos votos válidos


Embora os eleitores brasileiros tenham o direito de votar em branco ou nulo, esses votos são descartados na contagem final que define os representantes eleitos. O que vale para o resultado das eleições são os chamados votos válidos, aqueles direcionados aos candidatos.
Para um governador ou presidente ser eleito no Brasil, ele precisa receber mais de 50% dos votos válidos. Caso isso não aconteça num primeiro turno, é realizada uma segunda rodada de votação com os dois mais bem votados. Em 2022, o primeiro turno está marcado para 2 de outubro, e o segundo, caso necessário, para o dia 30 do mesmo mês.
Na eleição presidencial de 1994, por exemplo, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) terminou o primeiro turno eleito, após ter sido escolhido por mais de 34 milhões de brasileiros (ou 54,24% dos 63 milhões de votos válidos). Caso as pesquisas considerassem os votos totais (foram 77 milhões, contando os brancos e nulos), o tucano teria recebido 44%.
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu o chamado “sistema eleitoral majoritário de dois turnos”. O modelo exige que os candidatos a cargos majoritários sejam eleitos apenas quando conquistam maioria absoluta dos votos válidos — ou seja, 50% mais um. Dessa forma, não basta simplesmente obter mais votos do que seus concorrentes.
Caso nenhum dos candidatos tenha maioria absoluta no primeiro turno, é realizado um segundo turno, com apenas os dois candidatos mais bem votados. No confronto direto, o candidato que receber mais votos terá, por lógica, recebido mais da metade dos votos válidos.
Votar nulo x votar em branco
Para anular o voto, o eleitor deve digitar na urna eletrônica um número que não corresponda a nenhum candidato ou partido político registrado. Uma vez confirmado, o voto não é direcionado a ninguém e, portanto, não interfere no resultado do pleito.
Os votos em branco, por sua vez, possuíam outro peso nos primeiros anos desde a redemocratização. Embora não fossem relevantes nas eleições majoritárias, eles tinham peso para o cálculo de quociente das eleições proporcionais. Eles interferiam, portanto, nas eleições de deputados e vereadores pelo Brasil.
Os votos em branco deixaram de fazer parte do cálculo com a sanção da chamada Lei das Eleições, em setembro de 1997. Desde então, eles foram equiparados às anulações para todos os efeitos.
Publicado por: Danilo Moliterno
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Acre
Mailza Gomes (PP)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente de Gladson Cameli, eleito em 2018 governador do Acre • Divulgação/Senado
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Alagoas
Fernando Collor (PTB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Amapá
Davi Alcolumbre (União*)
Mandato: 2015 - 2023
Foi presidente do Senado entre os anos de 2019 e 2021
*Eleito pelo DEM • Divulgação/Senado
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Amazonas
Omar Aziz (PSD)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Bahia
Otto Alencar (PSD)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Ceará
Tasso Jereissati (PSDB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Distrito Federal
José Antônio Machado Reguffe (União*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PDT • Divulgação/Senado
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Espírito Santo
Rose de Freitas (MDB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Goiás
Luiz do Carmo (PSC)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente de Ronaldo Caiado, eleito governador de Goiás em 2018 • Divulgação/Senado
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Maranhão
Roberto Rocha (PTB*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB • Divulgação/Senado
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Mato Grosso
Wellington Fagundes (PL)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Mato Grosso do Sul
Simone Tebet (MDB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Minas Gerais
Alexandre Silveira (PSD)
Mandato: 2022 - 2023
Suplente de Antônio Anastasia, eleito ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) • Divulgação/Senado
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Pará
Paulo Rocha (PT)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Paraíba
Nilda Gondim (MDB)
Mandato: 2021 - 2023
Suplente de José Maranhão, que morreu em 2021 • Divulgação/Senado
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Paraná
Álvaro Dias (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSDB • Divulgação/Senado
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Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho (MDB*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB • Divulgação/Senado
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Piauí
Elmano Férrer (PP*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PTB • Divulgação/Senado
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Rio de Janeiro
Romário (PL*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB • Divulgação/Senado
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Rio Grande do Norte
Jean Paul Prates (PT)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente Suplente de Fátima Bezerra, eleita em 2018 governadora do Rio Grande do Norte • Divulgação/Senado
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Rio Grande do Sul
Lasier Martins (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PDT • Divulgação/Senado
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Rondônia
Acir Gurgacz (PDT)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Roraima
Telmário Mota (Pros*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PTB • Divulgação/Senado
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Santa Catarina
Dário Berger (MDB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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São Paulo
José Serra (PSDB)
Mandato: 2015 - 2023 • Divulgação/Senado
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Sergipe
Maria do Carmo Alves (União*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleita pelo DEM • Divulgação/Senado
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Tocantins
Kátia Abreu (PP*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleita pelo MDB • Divulgação/Senado
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