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    O que acontece após a Câmara de São Paulo concordar com a privatização da Sabesp?

    Vereados paulistanos aprovaram projeto que permite que a capital continue com os serviços da empresa após ela ser concedida

    Vista do prédio da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), na unidade Pinheiros, na região oeste da cidade de São Paulo
    Vista do prédio da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), na unidade Pinheiros, na região oeste da cidade de São Paulo Ronaldo Silva/Agência Estado

    Henrique Sales BarrosStêvão Limanada CNN

    São Paulo

    Após a Câmara de São Paulo aprovar o projeto de lei que faz a capital paulista aderir ao processo de privatização da Sabesp, agora o texto vai para sanção do prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB).

    Se o prefeito não se manifestar dentro de 15 dias úteis após o recebimento do projeto aprovado, a sanção e promulgação é automática.

    A aprovação da Câmara aconteceu em sessão nesta quinta-feira (2). O projeto trata da manutenção do contrato do município com a Sabesp sob novos termos, alterando a legislação para que São Paulo siga em convênio com a empresa mesmo após a privatização.

    A Sabesp ainda não foi privatizada. Até o momento, houve a aprovação do processo de privatização da empresa, autorizada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em dezembro e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que o leilão da Sabesp aconteça ainda neste ano.

    Reunião sobre privatização

    O governo estadual convocou, para 20 de maio, a primeira reunião do Conselho Deliberativo da URAE 1-Sudeste, da qual a capital forma parte, para tratar sobre o contrato dos municípios com a companhia.

    URAE é a sigla para Unidade Regional de Água e Esgoto. A 1-Sudeste engloba todos os 375 municípios com contrato com a Sabesp, abarcando cerca de metade do território do estado de São Paulo, com a capital sendo a cidade mais destacada do agrupamento.

    Até junho, o governo de paulista planeja acertar detalhes sobre a oferta de ações da Sabesp, com 15% delas sendo destinadas a um investidor estratégico. O estado deve manter um controle acionário entre 15% e 30% sobre a companhia.

    Encontro

    Na sexta-feira (3), Tarcísio deve reunir 110 prefeitos de municípios do interior do estado para discutir a privatização.

    O objetivo do governador é atualizar sobre o processo de privatização e contar com o apoio das prefeituras durante a conclusão do processo. Essa é uma das últimas etapas que antecedem a privatização da Sabesp.

    Após essa agenda com prefeitos, o governo deve publicar o edital da privatização e avançar com o processo de “follow on” – que é o modelo adotado para a concessão da companhia.