O que a reforma ministerial sinaliza para o futuro do governo Bolsonaro
Até a manhã da segunda-feira (29), parecia que a grande notícia da semana seria a queda do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Sob a mira do Senado, da Câmara, do agronegócio e de grandes empresários, o chanceler se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e pediu demissão antes de se tornar alvo de um processo de impeachment. A saída de Araújo foi apenas a primeira das seis mudanças ministeriais que se seguiram ao longo do dia.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre a sucessão de eventos que levaram à demissão de Ernesto Araújo, a mais nova baixa na ala ideológica do governo Bolsonaro. Ao lado do cientista político Guilherme Casarões, especialista em política externa e professor da Fundação Getúlio Vargas, Monalisa também analisa a relação de Bolsonaro com o Centrão e o que o jogo de cadeiras nos ministérios indica sobre a relação com os militares. Também participa da conversa Filipe Mendonça, professor de Relações Internacionais & Economia Política Internacional na Universidade Federal de Uberlândia. Mendonça fala sobre o legado de Ernesto Araújo para a política externa brasileira e traça um panorama do que pode mudar com a entrada de Carlos Alberto França.
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