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    “Nosso grupo está reavaliando a aliança com Nunes e pode lançar candidato em 2024 na capital”, diz Wajngarten à CNN

    Prefeito de São Paulo minimiza crise com os bolsonaristas: "Quero apoio do Bolsonaro para unir a direita e o centro contra a extrema esquerda"

    Pedro Venceslauda CNN

    em São Paulo

    Um dos principais interlocutores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o advogado Fabio Wajngarten disse à CNN, nesta quarta-feira (6), que os bolsonaristas podem romper com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e lançar um candidato próprio à prefeitura de São Paulo em 2024.

    “Diante da falta de reciprocidade e das falas do prefeito que não valorizam o presidente Bolsonaro e seu capital político, nosso grupo passou a reavaliar a aliança e a possibilidade de lançar um candidato na capital”, disse o ex-secretário de Comunicação do governo federal.

    O estopim da crise entre Nunes e os bolsonaristas foi uma fala do prefeito em uma palestra na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) nesta terça-feira (5), na qual o emedebista teria negado ter proximidade com Bolsonaro ou Lula.

    “Eu? Do lado do Bolsonaro?”, disse Nunes ao responder a pergunta de uma aluna de arquitetura.

    Wajngarten publicou em seguida um post nas redes sociais com uma indireta: “Ninguém, repito, ninguém, se apropriará dos votos bolsonaristas e deixará Bolsonaro distante. A era dos gafanhotos acabou. Fica a dica”.

    O advogado era um dos nomes cotados pelos bolsonaristas para ocupar a vaga de candidato a vice na chapa de Nunes, mas seu nome perdeu força quando o próprio PL passou a ventilar a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), que é secretária de Relações Internacionais da Prefeitura.

    Veja também – São Paulo: Ricardo Nunes fica no MDB e promete vice ao PL em 2024

    Procurado pela CNN, Ricardo Nunes minimizou a crise com os bolsonaristas.

    “Quero o apoio do Bolsonaro para unir a direita e o centro contra a extrema esquerda. Sobre a vaga de vice, o próprio Bolsonaro disse que não exigiria isso”, afirmou o prefeito.

    Nunes não descarta que Marta possa ser sua vice, mas afirma que essa decisão será alinhada com o PL.