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    Nome social no título de eleitor cresce 374% entre 2018 e 2022

    O chamado nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas

    Título de eleitor segurado por mesário em eleições.
    Título de eleitor segurado por mesário em eleições. Edilson Rodrigues/Agência Senado

    Débora Andreattoda CNN

    em São Paulo

    Nas eleições deste ano, 37.646 brasileiras e brasileiros optaram pelo uso do nome social no título de eleitor.

    São 29.701 pessoas a mais do que nas eleições gerais de 2018, quando 7.945 pessoas solicitaram essa identificação do título. Um aumento de 373,83%.

    Segundo as Estatísticas Eleitorais divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maioria do eleitorado com nome social (99,98%) vota no Brasil.

    Nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas. Desde 2018, eleitoras e eleitores trans podem incluir o nome social no título de eleitor e assim serem também registrados na lista de votação na seção eleitoral.

    São Paulo concentra a maior parte do eleitorado com nome social. Votam no estado 10.035 transgêneros, travestis e transexuais que solicitaram o serviço à Justiça Eleitoral. Esse número representa 26,66% da quantidade de pessoas com nome social.

    Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar do ranking, com 4.868 votantes, número que corresponde a 12.93% do total.

    Na terceira posição vem Minas Gerais, que possui 2.948 pessoas (7,83%) que incluíram tal registro no título de eleitor.

    Bahia e Ceará aparecem logo depois, respectivamente, com 2.694 (7,16%) e 2.145 (5,70%) eleitores e eleitoras que usarão o nome de sua preferência no documento.