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    No Twitter, Moro critica Bolsonaro e discute com ministro André Mendonça

    Ex-ministro de Bolsonaro criticou as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid-19

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo



     

    O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) Sérgio Moro criticou, nesta segunda-feira (28), em seu perfil no Twitter, a atuação do presidente do Brasil no combate à pandemia do novo coronavírus e, na sequência, discutiu com o atual responsável pela pasta, André Mendonça, na mesma rede social.

    “Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a COVID-19. Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem Presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o Governo abandonar o seu negacionismo?”, publicou Moro por volta das 17h. 

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    Cerca de duas horas depois, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública rebateu o comentário de seu antecessor. 

    “Vi que Sergio Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança? Quer cobrança? Por que em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão”, questionou Mendonça.

    Por volta de 20h45, Moro, então, rebateu a mensagem de Mendonça e afirmou que o atual ministro “nem teve autonomia de escolher o Diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância”.

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    “Ministro, o senhor nem teve autonomia de escolher o Diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância (mudou de ideia?), então me desculpe, menos. Faça isso e daí conversamos”, escreveu Moro.

    Moro também foi ironizado pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias, que o chamou de “Serginho fofoca”. 

    Até o momento da publicação desta reportagem, Bolsonaro, que participou de uma partida de futebol beneficente na cidade de Santos, no litoral sul de São Paulo, nesta segunda-feira, não havia comentado as afirmações de seu ex-ministro.